quinta-feira, 11 de junho de 2009

Antidepressivos,estabilazadores do humor e a cognição dos Portadores de D.A

os antidepressivos devem ser considerados para o tratamento de depressão, atentando para o perfil de cada um (norma).

Alguns estabilizadores de humor do grupo dos anticonvulsivantes já contam com estudos que mostram que podem ser utilizados para comportamentos agitados na demência geralmente na demência de Alzheimer

os neurolépticos atipicos, incivivos e sedativos tem mostado uma melhora signignificativa nos tarnstornos do Alzheimr ,já que a cura ainda sendo pesquizada e mostraram eficácia na prevenção do aparecimento ou no controle de alguns SCPD (apatia, irritabilidade, comportamento motor aberrante e a psicose) (opção prática).


TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO DO COMPROMETIMENTO COGNITIVO

As intervenções de reabilitação cognitiva na DA deparam-se com dificuldades, como heterogeneidade de pacientes quanto às alterações cognitivas, comportamentais e familiares, progressão da doença, colaboração dos cuidadores. Diferentes abordagens têm sido experimentadas, principalmente treinamento cognitivo de habilidades específicas e técnicas gerais.

A reabilitação da memória conta com duas diferentes técnicas: a orientação para realidade, que tem mostrado eficácia na orientação e memória pessoal, embora com pouca melhora nas habilidades funcionais, cotidianas, e a terapia de reminiscências, que parece ter resultados menores na cognição, com escassos trabalhos bem estruturados e evidências insuficientes sobre sua eficácia88. Técnicas de facilitação da memória explícita em pacientes com DA leve podem ser bem sucedidas através de estímulos multimodais, com carga emocional, com auxílio na criação de códigos semânticos autogerados pelo paciente ou por ativação de tarefas ou eventos previamente aprendidos. Aprendizado com a utilização da memória implícita preservada parece ser útil em pacientes com quadros leves a moderados, por meio de técnicas de pré-ativação (priming) e de memória de procedimento. Podem ser realizados por meio da técnica de ensaio progressivo (expanding rehearsal technique) com resultados positivos, porém sem generalização; método das pistas evanescentes (method of vanishing cues)88,89; aprendizado sem erro (errorless learning) em que casos isolados ou em número reduzido são relatados na DA90. Estudo randomizado comparando dois programas de treinamento com memória de procedimento e treinamento de funções cognitivas preservadas mostrou melhora nas atividades de vida diária no grupo com treinamento das atividades diárias91-93.

Os auxílios mnemônicos externos (calendários, diários, cadernos de memória) são estratégias da reabilitação que necessitam de estudos bem controlados em DA, havendo evidências que parecem apontar na melhora do funcionamento dos pacientes90,94.

Dois trabalhos publicados recentemente no Brasil demonstraram efeitos positivos da reabilitação, tendendo à relativa estabilização da progressão da DA, em pacientes em uso de anticolinesterásicos95,96.

Conclusão – A reabilitação cognitiva parece estabilizar o quadro por períodos variáveis em indivíduos com DA de gravidade leve a moderada. A aprendizagem sem erro e uso de técnicas que utilizem a memória de procedimento parecem ser mais adequadas. O treinamento cognitivo de habilidades específicas não se generaliza para a vida diária, devendo-se utilizar tarefas que possam ser adaptadas pelos cuidadores no dia a dia do paciente.

A sua associação à medicação que visa melhorar a cognição (IChEs) poderia levar a melhores resultados.

Recomendações/sugestões

As técnicas de reabilitação cognitiva podem ser indicadas, considerando que existem evidências de sua eficácia em pacientes com DA de gravidade leve a moderada (norma).

O treinamento cognitivo de habilidades específicas (memória, linguagem) pode ser útil (norma).

Algumas técnicas visando melhoras nas atividades de vida diária podem ser indicadas (norma).

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